5 de agosto de 2009

Uma curta poesia e uma longa poesia

Sociedade Terrorista

Em uma sociedade dominante terrorista
Todas as pessoas transformam-se em terroristas
Seja os coniventes do governo ou da oposição
Os condenados e os executados só não o são

Para ser morto basta expressar uma opinião
Divergente do caminho exposto pela nação
Guerrilheiro, na selva residente e formado
A esperança democrática dos exilados
Paradoxo suicida no mundo que se oxida



O Casamento

Enquanto arranjado e forjado em aço
Formalismo do casório ata laços
É não espontâneo, por ser tradição
Reprime-se a paixão quente de verão
Famílias e gerações estruturar
Criando nomes e genes, par em par

O amor não precisa de alianças,
Cerimônias que apenas servem
Pelos olhos do outro, vigilância
A beleza do amor está p’ra além

Garantia, emblema da ordem social
Ora, não se crê no homem nem no casal
Casar por dinheiro, assinar contrato
Cláusulas para os estranhos no quarto

Quem ama não oficializa na agência
Para eles basta isolada convivência
Sem formalidade são consideradas
Duas pessoas, na justiça, casadas

A maior parte dos informais
Casamentos são muito belos,
Com elos em pontos críticos
Tácito é amar, sem materiais

Agradam as festas e o noivado
A conservadores e a mulheres
O terreno todo está enfeitado
Entusiasmo como quiseres
Ruína do sentimental amor
E de seu metafísico torpor

Casarei, sem data p’ra celebração
Cometerei esse tipo de crime
Todo dia ocorrerá demonstração
Potencial do sentimento sublime


P.S.: Para demonstrar minha versatilidade, fiz no mesmo dia essas poesias com temas bem diversos. Não intercalei com um texto desta vez, porque estas poesias são mais opiniões em verso do que pura arte.

4 de agosto de 2009

Just a lyric. E uma poesia doidivanas.

Year Unknown (No Data)

Verse 1
He was alone
Inside a dead past
Invisible Future
Oh! War is Peace

Verse 2
Life has gone
The whole thing’s nasty
Their lost culture
Ignorance is a bliss

Chorus
Strength beyond limits
Falses advertisements
Bringers of myths
Minds eaters – Approval of the scheme

Bridge
The system never ends
Never dies, ever!
System hasn’t a failure
Systems prevail

Verse 3
All these damages are done, done, done
Everlasting...
Sadly on the wall, the picture, My Picture
Skipping pieces
They miss you. Crisis!

end
History is a farce
No excuses, no Disguises

Incógnito

Fading
Year mad
What year?



Arte Inútil

Toda arte é inútil
Arte só pode não ser útil
É útil, então não é arte
Eis a utilidade da arte

Inutilidade a artistas
Artistas inúteis
Não fúteis, não úteis

A sociedade é útil
Era para ser – talvez servil
Assim se viu, hum, serviu
Ela é anti-artística

Artista é antissocial
Burguesia – praga da arte
Mania de utilidade
Utilitarista – não-artista

Vida é arte?
Parte cubista, vice, normal
Cidadão x Artista
Índice: inserção social

Provei minha inutilidade?
Bom, a arte fiz
Gostou? Sou útil! Feliz?
Aahhh!! Dívida. Vida...