10 de agosto de 2010

Leiloei, lê-lo-ei

Sem criatividade, mas pelo menos volto a poetar:

Surtindo Sujeitos

Surge o súcubo supremo, não sugere
À surdina suas surras dá, e submete
Sutilmente suspende, é o que se sucede

O surdo se suicida, ele não mais suporta
Suga um suco sulfúrico, de supetão
Dos sulcos o suscetível suor sufoca
Eis as superstições de um suntuoso sultão

Um suserano superior supre sujeitos
Surpreendidos foram na suruba os suspeitos
Não foram suficientes os seus suplícios
Nem os sustenidos sussurros e suspiros
É subterfúgio do suplantado suíço

Sumido susto sumário e não superável
Ao sul de onde a surucucu subordina
Suprassumo da sutura não sustentável
Surte a supremacia da sujeira suína


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Um aforismo perdido:
Quando há tolerância morre o amor.
Amar resulta em completude, busca-se a perfeição, uma sublimação.
A tolerância é impotência pela convivência. O que é isso senão política? Um jogo em que cada um quer vencer.
Casar é viver pelo hábito, sela-se o destino da mediocridade, fatalismo da potência irrealizada.

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E uma simples frase:
O sábio gosta de sentir, saber é consequência de quão elevados, corretos, autênticos ou complexos foram seus sentimentos.

:;.,'
P.S.: Posso dizer que estou aprendendo com a vida, a prática, as pessoas, as teorias, os erros e os póstumos. Só não sei se me torno apenas enciclopedista, alguém hábil em intertextualizar ou escrever, ou ainda sábio, a filosofar. É lado racional que às vezes prevalece, mas ainda sou humano e rebelde...

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