No subsolo
Cá estou, no colo deste subsolo,
Há incitação da merencória agonia,
Esse é meu aviltamento soturno
Em irresistíveis juízos noturnos,
Eis que densos pesares me diriam
Para imaginar inúmeras ciladas
A resultar no triunfo do meu nada
Mas sem o dinamismo do dínamo
Que através da convecção magnetiza
Manto aquecido e núcleo comprimido
Decaimento radioativo em brisas
De tempestade solar protetoras
E das belas auroras formadoras
Natureza que fornece os abrigos,
As cidades e seus esconderijos
O covarde beberica seu gim
Após, dorme no amoníaco mijo.
Então, que posso abrigar comigo?
Eu, que não asilo sequer a mim...
Memórias, notas, ideias, lembranças
Ah, se ao menos houvesse uma matança
Algo a lamentar, vibrar ou gritar
Mas não, é apenas o pusilânime
Isolado na teimosa hipocondria,
Sofre pela acidez que em ninguém ardia
Porém, se compraz, sua mente é unânime
Apenas há corrosão invasiva
Dilemas da invasão corrosiva
987645321
Damn 'em be
Verses
Ninguém – sabe onde isso tudo vai parar (não... não, não)
Alguém – aproveita e manipula a nação (exploração)
Sabem – os pilantras que corrompem sem perdão (sem perdão)
Invadem – minha casa e me obrigam a calar (cão... cães, cães)
Também – caçoam e prometem se vingar (sem noção)
Além – de jogar seus desafetos no lixão
Pre-chorus
Nada será igual
Ele ludibriará
Espalhará o mal
Aguarde pelo final
Missing Chorus
Verses
Por quem – os sinos novamente dobrarão? (aos irmãos)
Amém – cada seita jura poder nos salvar (circo e pão, circo e pão)
Ardem – os malditos que devoram corações (e que se vão)
Cantem – os rituais dos grandes índios kaiovás
Aquém – os bandidos que desejam nos roubar (onde estão?)
Vintém – pouco mais do que o merece o bufão
Bridge
Usam, abusam, gastam, desgastam,
Desgraçados!
Fazem, desfazem, rapam, derrapam,
Desgraçados!
Cobrem, encobrem, matam, desmatam,
Desgraçados!
Mentem, desmentem, contam descontos,
Desgraçados!
123456789
P.S.: Na falta de uma mente criativa, posto pigarras de uma mente incompleta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário