Em redes não mais
Em redes de
pesca, redes imperiais
Em redes
virtuais, ditas sociais,
Tecem as
aranhas teias exatas,
Filamentos
invejados por engenheiros,
Com
materiais tão banais valorizados,
Pois o
sistema inspira e dita o que é bom;
Hoje o Deus
louvado é bem gordo,
Não cabe em
si após tralhas juntar
Já os
invertebrados não notórios
Vagarosamente
copulam,
Parindo
randomicamente
E infestando
o dorso de mulas
Inadvertidas,
relincham a quem se lixa
Insetos
sociais vivem para a rainha
Inchar,
violentar e hierarquizar
Até, enfim,
sua princesa herdar
Essa coroa
subterrânea de lama
Amaldiçoada
por quem não for usar
Esses
requintados adornos, em fé –
Simbolismo
difundido por Josés
A rainha de
copas de Alice
Assombra
coelhinhos no epílogo,
Que já
sofriam com lendas caboclas
Seu papel:
aterrar nossos tímidos.
Góticos se
enlutam, vacilam e soluçam
Xarás
diferenciados de penas se enfeitam
Parecer
frígidos todos evitam,
Nessa
amálgama de faces pintadas
É a solução camuflar
Como se
ocupassem o banco dos réus
Desenhos
animados em peles
Já sem
espaço para a livre expressão
E argolas
inoxidáveis em poros
Com
aberturas deveras transigentes
Sorriem de
volta a rostos fechados;
A simpatia
substitui olhares no breu
E condensa
peremptoriamente
Esses ares austeros,
tão fugidios
Tentando ser
porta-voz ser da geração
Que muito
grita, comunica tampouco,
Ao menos um
loquaz membro atento:
o locutor,
que escarrou em prosa
Seus
ilegíveis versos soturnos,
Deixando a
desocupados compiladores
Da
posteridade
o retrato da época;
E quem se
beneficiaria com seus relatos
Lotado
passou, tão imune, tão vago,
Feito
vaga-lume em festejo.
Em São João
os fogos não atordoam,
Não mais.
Rapaz?
Não mais...
Obs.: Fase poética a minha,
quem vai nu caminhar
sozinho nunca irá caminhar
Postado por Andre Nor no Facebook:
ResponderExcluirMeu filho
Neste dia dos Pais, quero te confessar,
Sabe quando você começou a dar os primeiros passos e nós demos as mãos?
Sabe quando você foi no primeiro dia de aula e nós demos as mãos?
Sabe quando você precisou atravessar a rua e nós demos as mãos?
... Sabe quando você precisava de algum auxílio nos deveres da escola e nós demos as mãos?
Sabe quando você quis algum conselho e eu não tinha certeza e nós demos as mãos?
Sabe quando você ficou com medo e nós demos as mãos?
Sabe quando você quis sair de casa e nós demos as mãos?
Saiba que em todos os momentos que nós demos as mãos? Sabe quem teve mais medo?
Sabe quem precisou mais do outro?
Confesso meu filho, foi este teu pai, sabe porque?
Sempre morri, morro e morrerei de medo que você não precise mais da minha mão.
Postado por Veroca Cuiabana no Facebook:
ResponderExcluirÉ isso aí, pai que é verdadeiro precisa participar... estar presente nas dificuldades... no dia-a-dia e em todos os momentos para comemorar as conquistas de um filho... Você com certeza foi este pai para O Andrezinho. Feliz dia deste paizão!
Não basta levar o nome de pai.
ResponderExcluirÉ preciso ser especial, é preciso ser algo mais...
Há de ser um exemplo, há de ser um herói, há de ser um companheiro, há de ser
Como você.
Meu velho amigo, meu querido PAI!
(N.Rogero)
...
Pai é o amor que fica por toda a vida!