Poemas sem títulos
I
Aquarela de um poeta:
por versos vis escreveu sua
história,
mesmo querendo escrever coisas
belas.
II
Quem é
severamente ferrado
Não
gosta, dissimula, disfarça
Atraindo
para si holofotes:
Rei se estima
em amplo descampado
III
tu
recebes vários aplausos
e te
vanglorias por nada.
então
vês como é falso teu povo
pra não
mais cair em ciladas.
IV
Dizem
que ele entende de solidão,
qual
nada, só aporrinha
Sempre
volta da feira com uma dúzia de limões,
beberica
seu santo a caipirinha
V
Império
do efêmero e das aparências
Civilização
voltou ao primitivo
O não-verbal
valendo mais que palavras
Imediatismos
despertam paixões,
Agora sem
freios. Hedonicamente
Recusamos
o rótulo decadentes
VI
Dialética
prolixa
Miríade
de mixórdias
Nuanças
a se perscrutar
a
ignomínia do apedeuta.
Desfalece
a persona
e doravante
abrolham
Rebentos
da marafona,
Inda
que a concatenar
o incremento
de fidalgos.
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