19 de outubro de 2009

Poesia em dropes

A sombra do sombrio

Soturno, sorumbático
Macambúzio e psicótico
E absorto, casmurro, era tão
Embevecido, ele, turrão


Modularmente

Carente, somente a serpente mente
Caliente, sente a mente dormente
De repente, gente rente ao pente
Crente ao repente quente e doente

Com qualquer advérbio de modo
A mais, eu sei, pois, que incomodo


Ter e manter

A gente quer ter o que não tem
E quer manter o que se tem
Apesar de não querer ter,
Mas apenas por posse a manter
O apego da individualidade;
Onde começa, pois, a falsidade?


Um feito

O jeito perfeito:
Eu deito no leito.
Conserto o direito,
É feito o prefeito
Conceito defeito:
Aperto no peito


E a rata?

O pirata na maca mata a pata
Cata a nata, que é da vaca, na lata
Barata na batata, paca chata
Bata com faca na pata da gata
Combata na casamata a cossaca
Pró-rata, atraca a catraca barata
A errata fraca é o que data a matraca


P.S.: Ideias incompletas, mas originais. Tive inspiração para fazer uma ou duas, talvez, completas, depois termino. Por enquanto, são apenas essas simples acima. Ao menos é diferente. Alguma conexão? C'est tout...

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