31 de outubro de 2009

São Emoções e Razões Então, Não?!

Canalizando Emoções

Estou pronto para entregar meu amor
Se não consigo, tenho ódio a dispor.
Em momentos, sinto-me como da paz
Maldito instinto de guerra, sempre atrás.

Assumo-me niilista: destruir?
Ou criativo, mas não uma gueixa.
Resolvo todos os fardos assumir
Não! Mais liberal, passar ele deixa.

Adoro o mar, o ar de sua aurora ímpar
Agora, só há vontade de detestar

Faço, então, esforço dialético
Tão radical quanto a dicotomia
Em um equilíbrio tão profético
Ora, mais estéril que uma histeria

O tédio surge de tamanha razão
Pois emoção eu quero, mas não sinto;
Persiste imaginação, meu instinto.
A técnica se torna ataraxia,
Onde logo encontrar a fantasia?

Processo de canalizar emoções
Progresso sem analisar as razões
Dúvida: adular é, portanto, ser bom?
Discordo, por enquanto não ouço o som

Tudo se resume em ser inspirado.
Fora antiga máquina, calculando.
Eu semeio aos poucos, uso arado -
Colherei, porém não saberei quando


Em formação

Informação em formação
Transação em transição
Contra a ação, contratação
Com tanto trato há contração

Condes são contra a condição:
Com tração, controle e ação!
Entre trens, tensão, é traição.

Três vis irmãos, entrevisão
À mão até entrevistas são
Antevisões na contramão
Gamão, come on, vem não

Colorir a boloração
Laborar a locomoção
Louca comoção; logra locação
Extra! Extra! Extradição
Do estrangeiro sem dicção

Informe formal, a formatação
Eis a forma da formulação


P.S.: Falei de emoções, mas fui muito racional. Tive a inspiração, rascunhei; vários dias depois escrevi a poesia. Na verdade, só publiquei hoje (31/10) para aumentar a média mensal. Fui apressado? Dane-se, nem sempre se pode ser impetuoso e entusiasmado. A racionalidade também tem seu peso.

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