22 de setembro de 2009

Cadê minha prosa?!!!

Assassinos ignoram seu crime libertador

Pensais que estas casas celebram a vida do homem?
Tolos! Elas homenageiam a morte de Deus.
Réquiens entoados, ornamentos fúnebres
Por isso esta melancolia em vossos semblantes

Fé em uma verdade que quem garante?
Hesitação nostálgica e lúgubre
Vós pareceis imaculados pigmeus
Ao menor sinal de perigo somem

Qual será a mais nova hecatombe
Inventada para compensar remorsos?
Rituais de pilhados corpos expostos
Camuflam culpas que têm fome

A compaixão humana que matou o divino
E agora, como iremos suportar o martírio?
Alivia-nos cantar o material hino:

Decomposição de Deus, recomposição dos eus
Mais dissolução de reis traz resolução das leis
Recomposição pela vossa decomposição
Resoluta dissolução, luta da absolvição

Os deuses também se decompõem,
Mas o homem nunca se recompõe
Decomposição de Deus, recomposição dos eus
Mais dissolução de reis traz resolução das leis

+-*/
:.então uma idílica.:

Ronda a ronda


Em Rondônia rondam os rombos
Em romani ronca Cronos
O prontuário está pronto:
A roncha romana pelo bromo.
Na Romênia apronta o cromo

A ronda romena arromba,
Rômulo e Romeu rompem a arroba

O rondo da Honda é rom rom
E do ronhoso Honda é ru rui!
O branco ranho do ramo é ruim
Ruído bronco do CD-Rom

O rondó no tom da trompa
Ou da trombeta, é só bronha?
O romance que irrompe as romãs
Ronceia o tronco da tromba;
Romântica Roma com maçãs


P.S.: Calma, ainda escreverei alguma tosquice em prosa. Preciso que alguém me diga que eu não tenho chance como poeta, que nunca leu algo tão INsípido, INsólito, INsano, INcoerente e INútil. INúmeros...

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