3 de setembro de 2009

Uma letra forte e sua respectiva tradução

O Universo, o Homem e seus consolos

Religião é marketing
Criação de Necessidades
Quanta invenção de problemas
Pregam “Temos o remédio!”

A doutrina é panaceia
Promete a cura de tudo
Rá! Desculpas em farrapos
Satisfeitos viram crentes

Bíblias – eficazes pílulas
Mas como lê-las sem bula?
Comparação com placebos
Alucinógenos também:
Coloridos ou o oposto

O que importa, na prática:
De fato existir, ou acreditar?
Na absurda bruxa malévola
Ou no pio e demente Omni Dei?

Sobejos seres fantasiosos
Perante à manipulável fé –
Política da temeridade
Dos astutos inescrupulosos

De Cristo, do Islã ou da Judeia
De Buda ou de outra mitologia
Humanos atos mitigadores
Antropocentrismo contumaz

A nós, os Deuses se lixariam
Cruel, é a Natureza; Vida é finita
Esqueçam. Vão gozar a repugnância
Bela e orgânica do sensível


Translate (The Universe, The Man and his consoles)

Religions are marketing
Creation of necessities
Invention of many problems
They preach “We’ve got the medicine!”

The doctrine is panacea
It promises to cure all
Hah! Apologies well into rags
Satisfieds become believers

Bibles – effective pills
How to read them without a bull?
Comparison with placebos
Hallucinogens as well :
Colorful or the opposite

What does it matters, in practice:
As of suit there exist
Or believe?
In the absurd evil witch
Or in pious and demented Omni Dei?

Leftover beings fanciful
Given the manipulated faith –
Policy from the temerity
Of unscrupulous slies

From Christ, from Islam or from Judea
From Buda or another mythology
Humans relievers actions
Stubborn anthropocentrism

For us, the gods won’t give a damn
Cruel, is the nature; Life is finite
Forget. Go enjoy the repugnance
Beauty and organic from the sensible


Obs.: Ficou horrível? Exemplo de que traduções literais não funcionam? Daria para cantarolar? De qualquer forma, consegui fazer um poema não rimado!

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