Ciclo é mania
Cíclico impulso ciclotímico
Ciclo virtuoso tornado vicioso
Sim, com cinco ciclos sinto
Irrefletida compulsão
O retorno é sem compunção
Do pulso, sua pulsação
Como um ciclone, em espiral
A repetição sem fim, sempre igual
Repete, repele; compete, compele
Reparar é sua mania
Intensa esquizofrenia
Diz a diarista, dia a dia
De novo, ele quer revolver
Neurose impele a negação
A evitar tomar o revólver
Sucesso, enfim se mantém são
Há regresso: o ato reatado
Paranóico e maníaco compelido
Por seus traumas infantis cumulativos
Apenas megalomania egocêntrica
Ciclos retornam e repetem, intensos
Pensos ou apensos; eu penso ou não penso
Amor e Reparação
Eu gosto de você,
Bem, melhor dizendo,
Gosto deste gosto
Separo, divido, estripo
Para o meu bel-prazer
Ah! Mas que sensação.
Posso me dizer feliz...
Mas o que estou a fazer?
Am I the Jekyll and the Hyde?
Eu não sabia ser sádico
Agora vou reparar-me,
Ou seria reparar-te?
Junto tudo como um cirurgião
Sem cicatrizes para você
Eles ficaram cravadas em mim.
- Agora você me ama?
Jogo-me aos seus pés,
Subtraio-me, puno-me
Sei que devo minha vida
A quem me trouxe felicidade
Você! Que, enfim, me possui.
Agora, sim, você me ama
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