Tudo mudo
O medo muda um mundo mudo
Um ledo buda, no fundo, é tudo
Um mudo medo muda o mundo
Tudo é ledo a buda, no fundo
O mundo muda o medo, mudo
No fundo buda é ledo e tudo
Muda mudo, que medo do mundo
Buda, em tudo, é ledo e fundo
O palerma
Foba é afobado; bobou o abobado.
Em prosa de suposta elite,
Proselitismo com falso requinte:
Peraltice de blasonador
Bizarro janota roncador
Gabarolas ou potoqueiro
Casquilho, pábulo e gomeiro
Só o farofento se faz fanfarrão
Se o ferrabrás for um pimpão
Fala do farofeiro e farfante
Falha bazófia do jactante
Farra de farromeiro indolente
O pabola bufa ao bufador
A chibantes vãos e vaniloquentes
Alarmes que alertam o alardeador
Alerta que infecta e me veta
Seta que acerta a sua meta
Concreta é a reta, que na certa
Se afeta, conecta e não aperta
P.S.: Fazer arte é também trabalhar, é repetir, inspiração mecânica, um paradoxo da estética, ter paciência e não se entediar.
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