eu sou agá
de homem, hora, história
de hidrogênio, horta, histeria
de hércules a agamenom.
sou herói sem
a galera
hiperbólica agachada
a hilarizar os hidrófobos.
eu sou agá
de hábil e agatino habitante
ou de hipocondríaco hibernante?
Largo e ao Lago
olha só, quando me largo é que me
alargo
até de lado o
lago parece alado
logo sobre ele eu voo, à toa e
dopado,
então um soul entoo:
o som do atordoado
sendeirice
se os dedos doessem
se doar ele pudesse
qual nada, seu deus apodrece.
apresse essa prece
senão o doente adoece
o padeiro
padece
e o pedinte
apetece.
em paralelo descem os pedidos
já amarelo aparece o fedido
parado parece arrependido
e sonsas reticências tece –
sua
senciência anoitece.
Mágoa
Esta mágoa
Estou certo, não é boa.
Sai daqui uma tromba d’água
ela em meu peito lampeja,
rebenta e trovoa.
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