Ter uma carreira, para ser um homem digno, puro moralismo
Casar com mulher freira, ter estabilidade, não cair no abismo
Rá! Busco infinitude, liberdade e regozijo; serei, repito,
Seta do tempo – Transportado p’ra roda espiritual do infinito.
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Morreremos e seremos esquecidos, sem memorial para as nossas conquistas e obras em vida, claro que modestas para os padrões de honrarias públicas. Esquecerão de nós em duas, três ou quatro gerações. Seremos apenas um ponto ou nome na Árvore Genealógica. Ainda assim, no caso fortuito de termos filhos E netos com sucesso reprodutivo e com trabalho de elaborarem os galhos.
Afinal, você já fez ou sequer viu a árvore da sua família? Até que geração? Não se envergonha de sua ignorância? Então, é natural que o seu destino seja desta forma também.
Fatalidade? Com certeza. Exagero? Não. Pessimismo? Talvez. Fuga? Jamais. Medo? Ás vezes. Realismo da descrença em vita post mortem.
P.S.: Publiquei na sequência porque estou usando pouco o computador; foram ideias que tive durante a semana, que foi relativamente profícua, apesar de várias quebras de rotina (relacionamentos sociais, doença, dores, falta no trabalho, muita cama e pouca leitura).
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